quarta-feira, 27 de outubro de 2010

DENÚNCIA: ESTA ELEIÇÃO ESTÁ VICIADA


Não conheço profundamente a legislação eleitoral.
Mas a atual situação eleitoral está me levantando uma lebre: esta eleição está viciada e, talvez, contenha uma ilegalidade.
O responsável pelo vício é o presidente lulla, com minúsculas mesmo.
Relato uma rápida observação da cabeleireira que cortou meu cabelo ontem, ao ver na TV do salão uma propaganda com o lulla pedindo voto para a Dilma. Ela ouviu e em seguida falou: acho que o presidente não deveria poder pedir votos para uma candidata.
Ponderei o que ela falou, dentro de sua simplicidade e objetividade: o presidente lulla está cometendo um ato ilegal, ao usar a instituição do Presidente da República, com letras maiúsculas, para praticamente implorar votos para a Dilma.
Todos já viram o lulla dizer que a Dilma é a melhor, que é a única com capacidade para sucedê-lo, etc. E também todos ouvimos as grandes mentiras que ele falou: que o Serra vai privatizar o pré-sal, que o Brasil de antes era o país do atraso, que vão acabar com os benefícios sociais existentes, que uma bolinha de papel atingiu o Serra e aquele dia seria o dia da mentira.
Digo que é ilegal porque o presidente não pode mentir. Pode até dar apoio à Dilma, mas não pode colocar a instituição a seu favor. O lulla, como presidente, tem muito poder sobre o povo, que acredita nele. Quando ele diz que a bolinha de papel atingiu o Serra, o povo acredita, até porque ele é o Presidente! Quando ele diz que o Brasil de antes era o país do atraso, o povo acredita. Quando ele fala mentiras no ar, o povo acredita.
Por isso, entendo que esta eleição está viciada e deveria ser considerada nula.
A Dilma, se eleita, será a beneficiária de uma farsa.

Manifesto de Artistas e Intelectuais a favor de Serra


Não é só o Chico, quem te viu quem te vê, que apoia um candidato a Presidente.
Vários artistas e intelectuais publicaram, ontem, um manifesto a favor do voto em Serra.
Diferentemente das bravatas do pobre Chico, ai meu guri, que falou em falar fino com a Bolívia e grosso com os Estados Unidos, o texto agora é sério, compenetrado, inteligente. E absurdamente racional.
Vale a pena ler. O Brasil ainda tem gente lúcida.
Vejam alguns desses gênios brasileiros e seu Manifesto.:
Affonso Romano de Sant’Anna
Arnaldo Jabor
Bolívar Lamounier
Carlos Vereza
Celso Lafer
Charles Gavin
Dominguinhos
Elza Berquó
Everardo Maciel
Fabio Magalhães
Fafá de Belém
Fernando Gabeira
Ferreira Gullar
Francisco Weffort
Giulia Gam
Glória Menezes
Guiomar Namo de Mello
Gustavo Franco
Hélio Bicudo
Ives Gandra Martins
João Batista de Andrade
José Gregori
Jose Pastore
Juca de Oliveira
Leiloca
Leôncio Martins Rodrigues
Luiz Alberto Py
Luiz Felipe d’Avila
Lya Luft
Maílson da Nóbrega
Maitê Proença
Malu Mader
Marcelo Madureira
Marco Aurélio Nogueira
Maria Teresa Sadek
Mário Chamie
Mauro Mendonça
Moacir Japiassu
Nana Caymmi
Paulinho Vilhena
Pedro Hertz
Pedro Malan e Catarina
Rosamaria Murtinho
Sandra de Sá
Sérgio Besserman
Sergio Bianchi
Sérgio Fausto
Simon Schwartzman
Stephan Nercessian
Tarcisio Meira
Tonia Carreiro
Tony Bellotto
Zelito Viana




MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS
Votamos em Serra! Ele tem história. Serra está na origem de obras fundamentais nas áreas da Cultura, da Educação, da Saúde, da Infraestrutura, da Economia, da Assistência Social, da Proteção ao Trabalho.
Apoiamos Serra, porque ele tem um passado de compromisso com a democracia, com a verdade e com o uso correto dos recursos públicos, dando bons exemplos de comportamento ético e moral, de respeito à vida e à dignidade das pessoas.
Votamos em Serra, porque o País está, sim, diante de dois projetos: um reconhece a democracia como um valor universal e inegociável, que deve pautar o convívio entre as várias correntes de opinião existentes no Brasil; o outro transforma adversários em inimigos, conspira contra a liberdade e a democracia. Precisamos de um Presidente que nos una e reúna, não de quem nos divida.
Apoiamos Serra, porque repudiamos o dirigismo cultural, a censura explícita ou velada, as patrulhas ideológicas, as restrições à liberdade de imprensa, o compadrio, o aparelhamento do Estado em todas as suas esferas e a truculência dos que se pretendem donos do Brasil. Estamos com Serra porque não aceitamos que um partido tome o lugar da sociedade.
Votamos em Serra, porque o grande título da cidadania dos brasileiros é a Constituição, não a carteirinha de filiação a um partido. A democracia é fruto da dedicação e do trabalho de gerações de brasileiros, que lutaram e lutam cotidianamente para consolidá-la e aperfeiçoá-la. O país não tem donos. O Brasil é dos brasileiros.
Apoiamos Serra, porque precisamos ampliar verdadeiramente as conquistas sociais, econômicas e culturais, sobretudo as que ocorreram no Brasil desde o Plano Real e que nos habilitam a ocupar um lugar de destaque no mundo. Estamos com Serra, porque as outras nações precisam ouvir o Brasil em defesa dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos e da paz. O nosso lugar é ao lado das grandes democracias do mundo, não de braços dados com ditadores, a justificar tiranias.
Votamos em Serra, porque ele pautou toda sua vida pública com coerência na luta pela justiça social e pela preservação dos valores universais da democracia e das liberdades individuais.
Apoiamos Serra, porque é preciso, sim, comparar os candidatos e identificar quem está mais preparado para enfrentar os desafios que o Brasil tem pela frente, com autonomia, sem ser refém de grupos partidários ou econômicos. Homens e mulheres, em qualquer atividade, se dão a conhecer por sua obra, que é o testemunho de sua vida. A Presidência da República exige alguém com experiência e competência comprovadas. Não basta querer mudar o Brasil, é preciso saber mudar o Brasil. E a vida pública de Serra demonstra que ele sabe como fazer, sem escândalos e desvios éticos.
Serra é a nossa escolha, porque queremos desfrutar, com coragem e confiança, da liberdade e da igualdade de direitos, como exercício de dignidade e consciência..  Vamos juntos eleger Serra para o bem do Brasil e dos brasileiros - sua maior riqueza!
Por um Brasil de verdades e de bons exemplos.
Vote e peça votos para Serra Presidente 45!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Primitivo


No Editorial da Folha de hoje, sobre a agressão ao Serra:
A esse tipo de comportamento, o presidente Lula deu um indireto estímulo. Enquanto a candidata Dilma Rousseff repudiou formalmente a agressão cometida contra José Serra, o presidente da República saiu-se, bem a seu estilo, com acusações e tiradas de humor primitivo, que mais caberiam a um arruaceiro presente no episódio do que a alguém imbuído das responsabilidades de seu cargo.
Tiradas de humor primitivo. Arruaceiro.
São as qualidades de nosso presidente, com p minúsculo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quem te viu, quem te vê


O Chico Buarque apoiou a Dilma, no Rio, num encontro de artistas e intelectuais para apoiar a candidata do PT.
Mais do que apoio, Chico fez um discurso vigoroso a favor dela, e ao mesmo tempo desancou a oposição.
A frase mais emblemática, para mim, foi: "O Brasil não vai mais falar fino com os Estados Unidos nem falar grosso com a Bolívia".
É uma frase tosca, apesar de "bonitinha". Ou, bonitinha mas ordinária.
Não é e nem foi assim. Só na cabeça do Chico. E do Lulla. Nem na cabeça da Dilma, pois na dela não tem muita coisa.
Mas é decepcionante ouvir essa frase de um cara que escreveu Carolina, Construção, Deus lhe Pague, O Guri, Mulheres de Atenas, entre centenas de outras.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

É guerra!


Deu na Folha de hoje uma notícia sobre aquele delegado da Polícia Federal meio xiita, o Protógenes, que se diz "peça-chave" da campanha da Dilma, já que ele seria uma pessoa com amplo arquivo contra o PSDB.
Diz também a matéria que o Protógenes foi o responsável pela "batida" da Polícia Federal, com ordem judicial, para apreender uns panfletos contra a Dilma, numa gráfica no Cambuci.
Acho difícil brigar contra esse tipo de "inimigo". O PSDB não tem em seus quadros uma pessoa desse naipe. Como enfrentar uma turma dessa?
Assim, com guerra declarada, vai ser difícil o Serra ganhar do Lula´s Army.


Munido de "pasta preta", Protógenes se diz "peça-chave" da equipe petista
ANA FLOR
DE SÃO PAULO 

De volta à cena política desde 3 de outubro, quando foi eleito deputado federal, o delegado da Polícia Federal (PC do B-SP) foi alçado ao posto de, em suas próprias palavras, "peça-chave" da campanha de Dilma Rousseff (PT) nos embates contra o tucano José Serra (PSDB).
Ontem, ele afirmou à 
Folha que estará em todos os debates com sua "pasta preta", abastecendo a coordenação de campanha com documentos fruto de investigações sobre segurança e privatizações. Para o enfrentamento final, na Rede Globo, no dia 29, Protógenes promete um "segredo final".
"Vou ajudar, de forma benéfica, a campanha e o Brasil", afirma o recém-eleito, sobre as informações que pretende tornar públicas por meio da candidata petista.
A coordenação da campanha de Dilma não confirma o papel de Protógenes em municiar assessores com temas para confrontar a oposição.
No entanto, na noite de domingo, no debate 
Folha/RedeTV!, o delegado sentou-se atrás de Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma. Em pelo menos dois momentos, entregou documentos que tirava de sua pasta nas mãos do ex-ministro e do presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Segundo Protógenes, os documentos ajudaram no embate, mas ele preferiu não falar sobre o conteúdo.
"Há muito para ser discutido nas gestões tucanas, os dados estão aí", diz ele.
Protógenes afirma ainda que auxiliou, no sábado, na operação feita pelo PT para evitar que panfletos com conteúdo anti-Dilma fossem retirados de uma gráfica em São Paulo. Uma vigília foi organizada até que a Justiça decretasse a apreensão.
Ele disse que contatou um delegado da PF. "Eu não fui lá para não dizerem que quero aparecer. Mas solicitei plantão da Polícia Federal."
A participação vigorosa não deve terminar dia 31. Protógenes anuncia muita ação a partir de fevereiro, no Congresso.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Paul McCartney


Consegui comprar meus ingressos.
Imperdível.

Museu da Língua Portuguesa


A Dilma visitou hoje o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.
Ela critica a educação no Estado. Mas acho que ela precisava voltar para a escola, e lá no Ensino Fundamental.
Que língua é essa que ela fala?
Vejam que linguagem fina e desenvolvida...


“Meu minuto propositivo hoje diz respeito a duas coisas. Primeiro é uma questão que eu acho que é fundamental. Nós sabemos que há um problema muito sério não só aqui em São Paulo mas em vários estados da Federação, é que as crianças e os jovens passam de ano, mas quando você vai fazer os testes de matemática e de língua portuguesa, o nível de aproveitamento é baixíssimo. Então, estão passando de ano sem aprender”.
“Uma das maiores preocupações que eu vô tê é garanti que as crianças passem de ano no Brasil e ao mesmo tempo aprendam, que não pode sê assim”.
“E aí uma questão deve sê enfatizada e deve sê muito considerada. A questão de duas, de dois conhecimentos. Um é a matemática. Hoje nós temos um grande incentivo à matemática, através das olimpíadas da matemática, onde participam 20 milhões de pessoas, de alunos. E é meu objetivo fazê também uma olimpíada da língua portuguesa”.
“Nós criamos uma língua própia (sic), que é a língua brasileira, através de uma série de casamentos que ao longo do processo foram feitos com as línguas de origem indígena, o bantu e outras…”.
“Desculpa, a tupi e outras. E com toda a descendência nossa africana também, o bantu e outras”.
“Tudo isso mostra que nós temos de valorizá a língua portuguesa. Porque não existe como uma criança ou um jovem, se ele não se apropiá (sic), não existe como se ele não se apropiá (sic) da língua portuguesa e da matemática de ele tê acesso aos outros conhecimentos. Está provado isso”.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O presidente que faz xixi na calça


Não sei de quando é essa foto. Pelo cabelo da Dilma, é recente.
Reparem que ele está... mijado. E aparentemente bêbado.
Precisa falar alguma coisa?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

FHC e Lula


Disse hoje o Fernando Henrique, sobre o Lulla:

"Estou calado há muitos anos ouvindo. Agora, quando o presidente Lula vier, como todo candidato democrata eleito, de novo, perder a pompa toda, perder o monopólio da verdade, está desafiado a conversar comigo em qualquer lugar do Brasil. No PT que seja", discursou FHC.
Segundo FHC, não é para enumerar as ações de cada governo. "É para ter firmeza, olhando cara a cara do outro, ver dizer as coisas que diz fora do outro. Quero ver o presidente Lula que votou contra o real, que fez o PT votar contra o real, dizer que estabilizou o Brasil. Não precisa disso. Lula fez coisas boas, que reconheço. Agiu bem na crise atual, financeira. Para que, meu Deus, ser tão mesquinho? É isso que eu quero perguntar para ele. Por que isso, rapaz? Você pegou uma boa herança. Usou. Aumentou. E o Serra vai usar as duas. Vai usar as duas. Vai fazer mais".

Não há comparação entre os dois. O FHC foi um cara fundamental para o país. Está acima desses ataques ridículos do programa do PT. É até constrangedor ver e ouvir as bobagens que eles falam. Como diz o Victor, dá a "vergonha alheia".
O Lulla não. O Lulla é um cara menor. Não tem estatura de um Presidente da República. Ele é amigo do Ahmadinejad. Ele tem uma cobertura em São Bernardo. Ele viveu de graça por anos numa casa de um "cumpanheiro". A filha Lurian estudou em Paris com despesas pagas pelo mesmo amigo. O Lulla tem o rabo preso.
Eu acho inadmissível uma figura tão pequena como o Lulla ter o desplante de falar mal do FHC. É a demonstração de sua pequenez.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Queens of the Stone Age - QOTSA


Ontem no SWU teve o show do QOTSA. Passou no Multishow.
Foi talvez o melhor show ao vivo que eu já vi (visto na tv, claro).
Sou fã do grupo. O rock é pesado, com guitarras distorcidas num tom grave, a bateria é enfática (termo meio esquisito, mas define o estilo), firme, tem uma base meio gótica do teclado e o baixo é avassalador (...). Para coroar, o líder, cantor e guitarrista principal Josh Homme é um cara muito acima dos melhores tanto como cantor como guitarrista, além de ser o compositor das músicas. É gênio.
A banda tem uma das maiores músicas do rock em todos os tempos, a No One Knows. Quem nunca escutou, tente escutar. A versão ao vivo de ontem teve um intervalo, numa hora em que o baixo fica marcando o ritmo sozinho, e o público acompanhou com palmas e cantando o refrão, não sei se foi premeditado mas o Homme até parou e se admirou com a reação da plateia.
Todas as músicas foram pesadas, ensurdecedoras. Mas não são pesadas do tipo Sepultura, são rocks pesados com melodia. Aliás, talvez a maior característica do QOTSA é a linha melódica das canções. Os solos são harmoniosos, melódicos.
Espero que o Multishow coloque em HD. No analógico já foi demais.
Imperdível!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ativista chinês ganha Prêmio Nobel da Paz

Cartazes pedem a libertação do dissdente chinês Liu Xiaobo durante protesto por democracia na China
E o Lulla ficou chupando o dedo de novo...
O ativista chinês Liu Xiaobo ganhou o Prêmio Nobel da Paz de 2010. Professor e defensor da democracia na China, Xiaobo está preso desde dezembro de 2008. Ele foi condenado a 11 anos de prisão por ter publicado um manifesto em defesa da liberdade de expressão e de eleições multipartidárias no país. Ele vai receber um prêmio de U$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,7 milhões).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mick Taylor

Acabei de assistir no Multishow HD uma apresentação do Mick Taylor, ex-guitarrista dos Rolling Stones. O show é recente, talvez de uns 2 ou 3 anos. Ele está bem velho, barrigudo, mal vestido, com a barba por fazer, cantando meio estranho, mas tocando muita guitarra, principalmente slide.
Inclusive tocou uma música dos Stones, do Begaar´s Banquet. A guitarra é basicamente Mick Taylor dos Stones.
Mas é estranho ver um guitarrista dos Stones tocando com uma banda estranha. O baixista é um japonês que toca sentado. O guitarrista é um altão careca que parece o Frankstein.
Eu nunca entendi, e pouco pesquisei, é verdade, por que o MT deixou os RS. Ele participou dos 4 principais álbuns da banda, os lendários Let it Bleed, Sticky Fingers, Exile on Main Street e It´s Only R&R. Só os melhores discos dos Stones. Por que saiu? Não tenho a menor ideia.
Mas sua saída foi coberta pelo Ron Wood, que eu considero, além de muito feio, um guitarrista inferior. Ao menos tecnicamente.
Mick Taylor não fez uma carreira solo de sucesso.
E os Rolling Stones não fizeram mais discos como os 4 com ele.
São os mistérios do mundo do rock. Como pode um excelente guitarrista sair da maior banda de rock do mundo, no auge, para sumir de cena?
Mas o véio toca muito.

domingo, 3 de outubro de 2010

Mais uma frase boba do Lulla

Nosso relativamente incapaz presidente disse ontem em SP:
"Alguns senhores não se deram conta que as pessoas da senzala estão dentro da casa grande, e que as pessoas precisam conviver democraticamente com a diversidade", declarou o presidente.
Dentro de seu estilo bêbado-alucinado, esse sujeito (usando a mesma expressão que ele usou ao se referir ao Alckmin, na sexta-feira, em comício) prega, descaradamente, a luta entre as classes.
Como durou 8 anos no poder?

sábado, 2 de outubro de 2010

Detalhes do roubo do cofre

Para ilustrar o texto anterior, publico um artigo que saiu no blog do Augusto Nunes, da Veja.
Esclarecedor.


O assalto que Dilma ajudou a planejar

Domitila Becker
A noite estava chegando quando as duas camionetes estacionaram numa ladeira do bairro de Santa Tereza, no Rio. Armados de revólveres e granadas, 11 homens e duas jovens desembarcaram e, em movimentos rápidos, invadiram o casarão onde morava Ana Benchimol Capriglione, amante do ex-governador paulista Adhemar de Barros, famoso pelo bordão “rouba, mas faz”. Na hora do crepúsculo de 18 de julho de 1969, começava o maior assalto praticado durante a ditadura militar por grupos partidários da luta armada.
Disfarçados de policiais à caça de documentos considerados subversivos, os invasores se espalharam pela mansão. Enquanto alguns subiam ao segundo andar para localizar o cofre, outros imobilizaram moradores e empregados, furaram os pneus dos carros estacionados na garagem e cortaram as linhas telefônicas. A operação durou exatamente 28 minutos. E enriqueceu em US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 30 milhões em valores atuais) a VAR-Palmares, organização comunista que tinha entre seus mais ativos militantes a universitária mineira Dilma Rousseff. “A gente achava que o golpe ia ser grande, mas não tinha noção do tamanho”, disse Dilma numa entrevista publicada em 2006.
O cofre de mais de 200 quilos rolou pela escadaria de mármore, foi colocado numa das camionetes e levado até um “aparelho” ─ termo que identifica os endereços onde moravam ou se reuniam os partidários da luta armada ─ em Jacarepaguá. Ali, com o uso de maçaricos, consumou-se o arrombamento do cofre que fora previamente inundado para evitar que o dinheiro se queimasse. As cédulas secaram depois de estendidas em varais e expostas a ventiladores. Eram parte da fortuna do ex-governador de São Paulo. A informação de que estavam sob a guarda da amante foi transmitida à VAR-Palmares por Gustavo Buarque Schiller, um sobrinho de Ana Benchimol que acabara de filiar-se à organização.
Entre os participantes da ação estavam Carlos Minc, deputado estadual e ex-ministro do Meio Ambiente do governo Lula, e Carlos Franklin Paixão de Araújo, segundo marido e pai da única filha de Dilma Vana Rousseff Linhares, ou Estela, ou Wanda, ou Marina, ou Maria Lúcia, ou Luiza. Embora tenha ajudado a planejar todos os assaltos do grupo, Dilma não figurou entre os invasores do casarão. Providenciou o armamento, guardou o dinheiro e ajudou a distribuir o produto do roubo.
O assalto foi concebido para evitar a falência financeira da VAR-Palmares, fruto da fusão da  Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), liderada por Carlos Lamarca, com o Comando de Libertação Nacional (Colina), onde Dilma debutou na luta armada aos 20 anos, a convite do primeiro marido, o jornalista Galeno Magalhães Linhares. “O Colina foi uma das poucas organizações a fazer a pregação explícita do terrorismo”, escreveu o historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma no presídio Tiradentes, em São Paulo.
O destino dos US$ 2,4 milhões permanece envolto em mistério. Uma das versões mais difundidas garante que vários militantes receberam US$ 800 cada um “para emergências” e cerca de US$ 1 milhão foi consumido na aquisição de armas e carros, no pagamento do aluguel dos aparelhos e na compra de áreas para adestramento de guerrilheiros. O embaixador da Argélia no Brasil, Hafif Keramane, foi contemplado com mais US$ 1 milhão para continuar fazendo a ponta com os militantes exilados. Outros US$ 250 mil foram depositados em contas secretas da Suíça e, posteriormente, divididos entre os remanescentes da VAR-Palmares. No livro “A Ditadura Escancarada”, o jornalista Elio Gaspari informa que o cofre do Adhemar permitiu que parte da cúpula da VAR-Palmares deixasse de vagar por pequenas casas de subúrbio e se instalasse numa chácara em Jacarepaguá, equipada com carro estrangeiro e falso motorista.
A fortuna precipitou a desunião. Três meses depois da mais lucrativa ação desde o início da luta armada, a VAR-Palmares foi rachada ao meio. Carlos Araújo e Dilma se juntaram aos companheiros da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR), liderada por Antonio Espinosa. Os militantes fieis a Lamarca ressuscitaram a VPR. Consumada a ruptura, Dilma foi encarregada de encontrar em São Paulo um abrigo seguro para o arsenal da VAR. Nesse tempo, a mulher de Carlos Araújo dividiu um quarto de pensão com Maria Celeste Martins na Avenida Celso Garcia, na Zona Leste. O banheiro era coletivo e as acomodações bastante precárias.
“Eu e a Celeste entramos com um balde”, contou Dilma numa entrevista à revista Piauí de abril de 2009. “Eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. Era uma dificuldade para nós duas dormirmos ali. Muito desconfortável”. A ex-ministra continua: “Os fuzis automáticos leves, que tinham sobrado para nós, estavam todos lá. Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. Contando isso hoje, parece que nem foi comigo”. Presa no início de 1970 com documentos falsos e armas de fogo, Dilma ficou três anos na cadeia.
A história de outros participantes do roubo foi resgatada pelo Grupo Tortura Nunca Mais: João Domingos da Silva morreu em setembro de 1969, depois de submetido a sucessivas sessões de tortura. Em abril do ano seguinte, quando o carro que dirigia foi cercado pela polícia, Juarez Guimarães de Brito matou-se com um tiro na cabeça. Gustavo Buarque Schiller atirou-se de um edifício em Copacabana em 22 de setembro de 1985.
Ana Capriglione e os herdeiros do governador nunca reivindicaram os milhões furtados. Os descendentes da guardiã da fortuna continuam jurando que o cofre estava vazio.

O roubo do cofre do Adhemar de Barros

Amanhã é a eleição. Muita gente não sabe do passado da Dilma, já que a campanha do Serra não se interessou em divulgar, sabe-se lá por quê. Mas ela foi terrorista ativa, mantinha uma organização secreta que queria derrubar o governo militar através de ações criminosas. Na verdade, não queria derrubar o governo, mas sim desestabiliza-lo, já que não houve um plano de golpe de estado, mas sim de terrorismo puro. Ao contrário dos verdadeiros patriotas que queriam a saída dos militares do poder, tomado através de um golpe, os terroristas não queriam a volta da democracia, mas sim a tomada do poder por outro grupo minoritário, e a instalação do comunismo no Brasil.
Para nossa sorte, os grupos terroristas não triunfaram e foram se esfacelando. Agora, no século XXI, eles tomaram o poder através das urnas, elegendo a esquerda, com o Lulla na cabeça de chapa. Lulla, que nunca foi terrorista, mas apenas um baderneiro. Aquele que nunca estudou, que ganhava as Assembléias no grito, e outras coisas que sabemos.
Mas em 2010 aquela turma de terroristas conseguiu colocar na cabeça de chapa um membro de seu grupo: a Dilma. Que pertenceu ao VAR-Palmares, que também teve outros nomes, que organizou ataques terroristas, e que, aliado com outros grupos, roubou e matou. Inclusive um irmão de um amigo do Português/Reinaldo, este meu grande amigo. Esse rapaz era soldado do Exército e foi morto por um grupo terrorista em São Paulo.
Nada disso foi divulgado na campanha do Serra, talvez porque ele próprio não quisesse se mostrar como contrário à ação desses grupos, já que ele estava exilado do país, à época. Acredito, até, que ele nunca foi muito contra essas ações, já que todos estavam do lado contrário da ditadura militar. E ainda acredito que ele deva achar que, se for contra o que a Dilma e outros terroristas fizeram, ele vai desvalorizar o seu passado de militante de esquerda.
Pode ser, mas o partido perdeu uma grande chance de desconstruir essa imagem "boazinha" da Dilma, de vovó afetuosa, que vai ao batizado do neto, cujo nome é Gabriel, o anjo. Acho que o Serra impediu o PSDB, e sua coligação, de destruir esse passado da Dilma, em nome de sua militância na juventude.
Perdemos a chance de mostrar quem, de fato, é a Dilma.
Uma terrorista, para quem os fins justificam os meios. Mesmo que os meios sejam assaltos, assassinatos, sequestros.