quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

CBF oficializa unificação dos títulos e torna Palmeiras e Santos octocampeões


Nada mais justo. Por conta de uma oficialização esquisita, para a CBF não existiam campeões brasileiros antes de 1971. Coincidência ou não, depois disso o Pelé não conquistou um título nacional, só o Paulista de 1973, aquele dividido com a Lusinha.
Assim, Pelé era um cara sem títulos nacionais!
Agora a CBF corrige essa falha grosseira.
Mas nós Santistas já estávamos contentes, com os títulos de 2002, com o segundo melhor time santista de todos os tempos (Fábio Costa, Maurinho, Alex o Grande, André Luiz e Leo; Paulo Almeida, Renato, Diego e Elano; Robinho e Alberto Bicicleta no curíntia. Timaço!), e o de 2004, com Robinho, Ricardinho, Elano, etc.
Agora temos 8 títulos nacionais. Algo de respeito.
E com uma nova geração que pode se comparar à de 2002. Neymar e Paulo Henrique Ganso. Ninguém tem nada nem semelhante hoje em dia. Só o Barcelona.
E Viva o Santos!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Falta ética


Continuando com a contagem regressiva, faltam só 11 dias para o Lula cair fora da Presidência, aquela que ele não honrou nos 8 anos em que lá esteve.
Apesar dos puxa-sacos infinitos, ainda existem pessoas que não se influenciaram pelo glamour do poder. Entre eles está o Augusto Nunes, da Veja. Transcrevo um pequeno trecho de sua última crônica, falando sobre as agressões do semi-analfabeto quase-ex-presidente ao FHC.
Direto e objetivo.

Criminosamente solidário com José Sarney, a quem chamava de ladrão, obscenamente amável com Fernando Collor, a quem chamava de corrupto, o ressentido incurável, incapaz de absorver as duas derrotas no primeiro turno e conformar-se com a inferioridade intelectual, guardou o estoque inteiro de truculências e patifarias para tentar destruir um antigo aliado, um adversário leal e um homem honrado.
Lula nunca pronuncia o nome do antecessor, evita até identificá-lo pelas iniciais. Delega as agressões frontais a grandes e pequenos canalhas, que explicitam o que o chefe insinua. Há sempre os sarneys, dirceus, jucás, berzoinis, collors, dutras, renans, mercadantes, tarsos, gilbertinhos, dilmas e erenices prontos para a execução do trabalho sujo que não poupou sequer Ruth Cardoso, vítima do papelório infame forjado em 2008 na fábrica de dossiês da Casa Civil. 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Para o brasileiro, Procon é mais eficaz que o Judiciário


O título é resultado dos dados do Pnad do IBGE.
É o fim da imagem do Judiciário.
Alguém já viu o Procon resolver alguma coisa?
O Judiciário, pelo menos, resolve, mesmo que depois de longos anos.
Mas o Procon é cria dessa propaganda televisiva, que nos empurra grandes mentiras como pequenas verdades.

Novo Código de Processo Civil


Ontem nosso glorioso Senado Federal aprovou o projeto de lei de alteração do Código de Processo Civil.
Fui a algumas palestras sobre a mudança. A conclusão, unânime, é de que a peça é uma porcaria. Ao contrário do que alardeia o Jornal Nacional, a voz da verdade deste país, o Código vai trazer mais atraso ainda nos processos, com alterações profundas na sistemática vigente no Brasil desde que existe um CPC.
Segundo os especialistas sérios, bastariam alguns projetos de alteração de artigos do CPC, e não um código novo.
Sinto no ar alguma coisa errada. Pra começar, de quem é a autoria desse projeto? De José Sarney...
Precisa de mais justificativas para ser contra? José Sarney!!! Além de imortal da Academia, agora é o autor do novo CPC.
Este país é incrível...
Transcrevo um curto comentário de um advogado, que captei no site Migalhas Jurídicas. Muito boa interpretação.
"Soa profundamente desrespeitosa à comunidade jurídica a aprovação, do modo como seu deu, do Projeto de Código de Processo Civil. Houve quatro alterações de simples redação, sem afetar a essência do projeto, em relação ao qual a comunidade jurídica do país enviou centenas de sugestões e críticas, inclusive várias das quais no sentido de simplesmente rejeitar o projeto pela inconveniência da alteração da lei, sem se levar em conta as pesquisas que evidenciam a grande utilidade e efeitos práticos de muitos dos institutos atualmente existentes e que estão sendo extirpados ou grandemente modificados. Quer se crer que a forma de aprovação é a confissão do Senado Federal de sua incompetência para lidar com o assunto, de modo a se render a um projeto preparado por nomes de peso da processualística pátria, mas que talvez não tenham tido a exata visão das necessidades da Justiça e dos dramas vividos por quem dela depende. Espera-se que a Câmara dos Deputados, para onde segue o projeto, se debruce sobre as propostas e críticas, convocando outras entidades para se manifestar sobre o assunto, dando vazão exata ao necessário contraditório." Clito Fornaciari Júnior - escritório Clito Fornaciari Júnior - Advocacia 

Aumento imoral


O título acima foi o do Editorial da Folha de hoje. Nossos gloriosos congressistas, ainda aqueles de 4 anos atrás, sem o Tiririca, aumentaram os salários do Presidente, do Vice, dos Ministros e... deles próprios. São aumentos imorais.
Ainda tivemos que ver ontem na TV nosso Lulinha fazendo piadinha: "E o Lulinha... ó!", porque ele não foi agraciado com o aumento no salário de 11 mil para 27 mil. Só que ele, o vice, os ministros, não têm gasto com nada, nem com a roupa que vestem, tudo é pago pelo país: roupas, comida, moradia, passeios, segurança, carros, helicópteros, Aerolula, comitivas, viagens para o exterior, e, principalmente, o cartão de crédito corporativo, aquele que não tem que justificar, explicar, é só gastar. Só não pode extrapolar muito, senão acontece escândalo. Mas se gastar em cartão só uns 50 mil por mês, ninguém vai falar nada...
Então, dá pra imaginar: nosso Lulinha ganhava 11 mil por mês, vezes 13 salários por ano, vezes 8 anos, sem gastar um tostão, ele guardou só R$ 1.144.000,00. Fora todas as mordomias que escrevi acima. Fora os presentes que a D. Marisa não devolveu. Fora os prêmios que a Lulla recebeu como Presidente e ficou pra ele. Em dinheiro!
E tem mais os Ministros. Da mesma forma que o casal presidencial, não gastaram com nada, tiveram as mordomias e o cartão corporativo. E tem Ministro da Pesca (que no próximo governo vai ser aquilo, a Ideli Salvatti...), disso, daquilo, da Mulher Negra, da Mulher Índia, e sei lá mais o quê. Cada um juntou 1 milhãozinho em 8 anos de desgoverno Lulla.
Não vou nem falar dos deputados e senadores, senão o texto não acaba.
Transcrevo o fim do Editorial da Folha, que resume tudo o que foi dito acima, sobre tudo isso que falei não ser um grande valor financeiro em confronto com o orçamento do país:
"Trata-se porém, antes de mais nada, do impacto moral, da sinalização de descaso pela sociedade, do exemplo de desfaçatez que tal medida traduz".

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mais um FHC x Lula


Na semana passada o FHC foi, mais uma vez, ofendido pelo Mula e sua turma. Ele mandou uma resposta para o Estadão, onde deu uma aula de educação, objetividade e clareza de ideias.
Para não alongar muito, vou transcrever o último parágrafo da carta.
Ainda bem que faltam poucos dias para acabar esse nefasto governo mulista. Aquele que levou o submundo e a ignorância para o Palácio do Planalto.
Custa-me a crer que Lula, para se defender do indefensável no caso do mensalão, ataque a honra de um ex-presidente que foi seu amigo nas horas difíceis e que não usa de artimanhas para desacreditar adversários. Dói mais ainda que pessoas como Gilberto Carvalho ecoem o sabidamente falso para endeusar o chefe. Sinal dos tempos, que arrastam mesmo os que parecem ser melhores a cair na calúnia, na mesquinharia e na mediocridade.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Esperando a venda dos ingressos do U2


Pois é. Depois do show do Paul McCartney gostei desse negócio de ir a shows de dinossauros... Estou aqui, esperando o site abrir as vendas, que dizem deve começar à meia-noite.
Apesar da chatice do Bono, o U2 é uma grande banda. O show deles é ótimo, já vi alguns em dvd. São um grande cantor e três excepcionais músicos.
E ver o show no Morumbi lá da arquibancada é muito bom. Tem cadeirinha de plástico, é confortável, boa visão do palco.
Vamos ver se eu consigo.

Sites de desconto


Na Folha de hoje saiu um texto do Nizan Guanaes sobre os sites de compras coletivas, como o Peixe Urbano, etc.
Eu já comprei 2 vezes e gostei. A primeira vez foram 2 sanduiches do Subway, por valor bem abaixo do normal. Depois comprei um jantar completo para 2 pessoas, com vinho italiano e tudo, por 39 reais...
Diz o Nizan Guanaes que o cara que fez o Groupon recusou uma oferta do Google de 6 bilhões de dólares. Duvido.
Mas como será que existem essas fortunas todas na internet? Nunca entendi como o Google ganha dinheiro. Ou o Facebook, ou o Orkut, ou até mesmo o Yahoo. Não tem anúncio, não tem venda.
Como eles ganham dinheiro?
Não sei, sou ignorante de ganhar dinheiro na internet...
Segue o texto do Nizan Guanaes.

NIZAN GUANAES 

Natal virtual e real 



Uma lista e uma conexão são tudo o que você precisa, além do cartão de crédito, para fazer compras

O COMÉRCIO eletrônico chegou para acabar com o seu pavor de ir às compras nesta época do ano. Uma lista e uma conexão são tudo o que você precisa, além do cartão de crédito, para fugir do corre-corre e do empurra-empurra e se dedicar somente ao compra-compra.
A internet, com sua capilaridade e onipresença, é o ambiente natural do varejo, uma relação que, mesmo já avançada, está apenas começando. Ainda nem conseguimos enxergar as possibilidades tanto para os varejistas como para os consumidores. Será um ganha-ganha, isso eu sei.
A última grande coisa do comércio on-line são os sites de compras coletivas. Eles juntam pessoas ávidas por compras com desconto a empresas que oferecem produtos com preços muito abaixo dos de mercado.
Os consumidores ganham o desconto; os sites de compras, uma suculenta comissão; e os fabricantes dos produtos, uma exposição de alta intensidade na internet, em sites de relacionamento e em mecanismos de buscas.
Para esses fabricantes, oferecer produtos a preços abaixo dos de mercado (os descontos chegam a até 90%) nesses sites parece muito mais, por enquanto, uma ação de marketing do que de venda, já que o resultado da operação não se justifica na maioria dos casos pela aritmética varejista, mas somente pela lógica da propaganda.
E a lógica da propaganda na internet é outra lógica.
Aliás, na internet, qual é a lógica?
Digo qual é a lógica: Andrew Mason, de apenas 30 aninhos, recusou uma oferta do Google de US$ 6 bilhões recentemente pelo seu GroupOn, o maior site de compras coletivas, fundado há dois anos nos Estados Unidos.
Sim, com uma grande ideia e muito trabalho, Mason e seus colegas criaram US$ 6 bilhões desde 2008. É de diminuir até publicitário.
Numa entrevista ao "New York Times", na verdade, ao blog do "Times" sobre negócios, o DealB%k, Mason mostrou serenidade diante da montanha de dinheiro do Google e comemorou a fama adicional trazida pelo intenso noticiário, rapidamente quantificado e valorizado.
"Acho que as últimas notícias elevaram nossa popularidade a um novo nível. Acrescentamos 3 milhões de assinantes na semana passada.
Antes, estávamos acrescentando cerca de 1 milhão de assinantes por semana", disse Mason.
Você leu direito? É um negócio que cresce, segundo seu fundador, a um ritmo de 3 milhões de clientes por semana.
E é um negócio simples, como tudo que dá certo. Intermediação sempre será o nome do jogo no varejo. O Groupon descobriu uma nova mina.
Basta se inscrever no site e receber as ofertas de compras coletivas. Não é o único -já existem, como tudo na web, vários repetidores da fórmula de sucesso.
No Brasil, fissurados que somos em relacionamentos, redes de compras coletivas com desconto, inclusive um site brasileiro do GroupOn, mordem já fatia expressiva do faturamento do varejo on-line.
O poder da web é devastador -e não para de crescer.
Alguém já disse que a rede mundial é o que mais chega perto do divino.
Essa é a conexão que mais gosto. De várias formas. E ela aflora nesse coletivo natalino.
Deus é como Fernando Pessoa. Tem um monte de nomes diferentes. Viajo o mundo inteiro e sempre encontro um heterônimo dele. Mas sempre o reconheço, independentemente do nome.
Nos dias de hoje, em que as pessoas estão tão descrentes, acreditar é um ato de rebeldia e vanguarda.
Sem Jesus, Papai Noel seria ridículo. O Natal não nasceu na Macy's, nasceu em Belém. E as pessoas que acreditam em Jesus e em Deus de uma forma geral pedem presentes simples, porque elas acreditam que a alegria do Natal basta.
E nós temos motivos para alegria neste tempo que termina. Ganhamos Copa do Mundo, Jogos Olímpicos, moeda, estabilidade, confiança no presente e no futuro.
Feliz Natal a todos.



NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC, escreve às terças, a cada 15 dias, nesta coluna. 

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Estou de volta, com o Lulla...


É. Depois de um longo tempo, voltei a escrever. E vou falar sobre meu assunto favorito: falar mal do Lulla.
Hoje ele disse que ninguém está defendendo o coitado do cara do Wikileaks. Vejam o que a besta falou:


Lula pede manifestação contra prisão do criador do WikiLeak
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que deveria haver protesto contra a prisão de Julian Assange, proprietário do site WikiLeaks, que vem vazando documentos diplomáticos. Afirmou que o erro não é dele que divulgou, mas dos diplomatas que fizeram os documentos. Em evento sobre PAC, presidente pede protesto contra a prisão de Julian Assange, proprietário do site WikiLeaks.
O que acho estranho é que o rapaz que estava desembaraçando a diplomacia foi preso e eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão. Não tem nada contra a liberdade de expressão de um rapaz que estava colocando a nu um trabalho menor que alguns embaixadores fizeram”, disse, durante balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no Palácio do Planalto.



"Ele desnuda a diplomacia, que parecia inatingível e a mais certa do mundo, e começa uma busca...”

“...Não sei se colocaram cartaz como no tempo do faroeste, procura-se vivo ou morto, e prenderam o rapaz. Não vi um voto de protesto".

Voltando. A mula do Lulla não sabe nem falar a palavra Wikileaks. Escrever, então, não dá pra imaginar.
Mas ele poderia estar ao menos atualizado. O tal do cara está preso não por causa do site, ou dos documentos liberados, mas sim por uma acusação de cunho sexual, não sei exatamente qual, mas algo do tipo de atentado violento ao pudor ou estupro.
E a besta quer uma mobilização a favor da "liberdade de expressão".
Ainda bem que falta pouco...